Para onde vamos?
Esta crónica é escrita a
propósito da notícia publicada no jornal “O Pais” do dia 06 de Agosto de 2011,
cujo título é “ Ambulância persegue
ladrões”.
O facto registou-se na província
de Inhambane, distrito de Vilankulo, onde após o roubo de um camião pertencente
ao Hospital Rural de Vilankulo, a polícia socorreu-se da ambulância para a
perseguição dos ladrões. Afinal, a polícia, estava numa situação de emergência
e como a ambulância é um automóvel destinado especificamente para casos de emergência,
faz sentido terem-na usado, enquanto os doentes, que necessitavam de uma
assistência médica, sucumbiam, sem um meio de transporte adequado para os levar
ao hospital, ora levados de bicicleta, carrinha de mão, nas costas, etc.,
enquanto a sirene corria perseguido os ladrões do camião do hospital.
Tendo em conta que o governo
aprovou a política de austeridade, que consiste em poupar, alguns munícipes,
questionava:
- Será que a polícia se enganou
na escolha do automóvel ou o acto faz parte da política de poupança?
A resposta mais provável é a de
que o acto faz parte da política de poupança.
O nosso querido presidente, já
cansou de falar em seus discursos, que Moçambique não desenvolve devido a pobreza
mental que afecta a maior parte dos moçambicanos. E os polícias afectos no
distrito de Vilankulo, mostraram que não são pobres mentais, tal como se diz. E
usaram da sua criatividade e imaginação para resolver o problema da falta de
meios para o exercício da sua actividade. Onde havendo falta de uma viatura
destinada aos serviços de segurança usaram a destinada a saúde.
É caso para dizer: “Caçador que
não tem cão, caça com gato”( provérbio Popular)
Chisseve
11/08/11
Correio electrónico: chissevesergio@gmail.com
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