segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O Cenário Político de Moçambique: Enfrentar o Crime, a insegurança e a resposta Policial.sobre o assassinato de opositores políticos e as lutas de Venâncio Mondlane

 O crime em Moçambique poderá ter fim?

Quem controla os esquadrões da morte?

Podemos confiar na polícia? Será que ela esta ao serviço da população? 

Muito recentemente, o país assistiu ao assassinato macabro de dois activistas politicos, nomeadamente, Elvino Dias, advogado de Venâncio Mondlane, candidato. a presidência da República de Moçambique,  e Paulo Guambe, mandatário do PODEMOS, partido que segundos os últimos dados eleitorais,  tornou se na segunda maior força partidária de Moçambique, passando a fazer oposição a Frelimo partido que controla o governo do país. Lembrar que este é apenas mais um crime praticado em Moçambique, muitos moçambicanos foram mortos e estes crimes permanecem até hoje no segredo dos Deuses.  A questão que pode se levar,neste momento, é : 

*A quem beneficiam estes crimes sem esclarecimento?

*Vale a pena confiar nas forças de defesa e segurança? 

*O que é crime?

Crime é qualquer acção ou omissão que viola a lei e que, como consequência, pode resultar em punição. É importante ressaltar que o conceito de crime varia de acordo com a legislação de cada país.

Em geral, um crime possui os seguintes elementos:

* Tipicidade: A acção ou omissão se encaixa em uma descrição específica de crime prevista em lei.

* Ilicitude: A acção é proibida pela lei e fere um bem jurídico protegido.

* Culpabilidade: O agente tinha consciência da ilicitude do acto e podia controlá-lo.

Exemplos de crimes:

* Contra a pessoa: homicídio, lesão corporal, sequestro.

* Contra o patrimônio: roubo, furto, estelionato.

* Contra a administração pública: corrupção, peculato.


Em muitos países as pessoas convivem com o crime. E a questão não é se você será vitima, mas quando. 

O crime não resulta só em danos físicos e perdas materiais,  mas também em sequelas mentais e emocionais. Assim, é sensato fazer tudo ao nosso alcance para aumentar a segurança.  Existem vários tipos de crime,por exemplo homicidios, assaltos, violência sexual,etc. 


Poderá o governo acabar com o crime?

Quais são as causas do crime? 

No mundo, os varios países gasta uma boa parte do seu orçamento para combate o crime. Segundo um estudo das Nações Unidas,  os países mais desenvolvidos gastam em média 3 a 4% do seu orçamento anual no combate ao crime enquanto que os paises em desenvolvimento  gastam em média 10 a 20%, no caso de Moçambique,  grande parte desse orçamento é gasto no combate a insurgência na nortenha província de Cabo Delgado. Para . Aumentar o efectivo policial e equipá-lo melhor é prioridade em alguns países.  Contudo, algumas pessoas afirmam que sempre falta policias para os proteger mas não para pegar infratores de tránsito. No caso de Moçambique, recentemente formou mais de 14.000 agentes da polícia, e este efectivo não tem sido capaz de responder a evolução do crime nas principais cidades e no país em geral. 

Com o aumento dos sequestros, vários governos tornaram as leis mais duras contro este tipo de crime. Mas, esta medida não influenciou, em nada, para a reduçao deste tipo de crime. 


Quais são as causas do crime?.

A questão acima é dificil de responder de forma efectiva,pois cada tipo de crime tem suas motivações,por exemplo os crimes de caris politico,pode ter como principal motivo o poder, corrupção,manipulação, fraude ,etc.

Em alguns países, como Moçambique ,por exemplo, devido a acção das autoridades policiais, muitas  pessoas concordam ou créem que as próprias autoridades são parte do problema. Uma vez que grande parte dos suspeitos de crime são agentes ligados as forças da ordem e segurança. Sem contar com o facto de polícia ter se revelado suficientemente despreparada para combater e esclarecer fenómenos criminais. 


O que fazer quando aqueles que deviam garantir a ordem e segurança tornam-se agentes do crime? 

 O texto discute a prevalência alarmante do crime e da impunidade em Moçambique, destacando o envolvimento das autoridades governamentais e a neutralidade percebida da comunidade internacional. Pinta o quadro de uma democracia controlada por organizações criminosas, com alegada cumplicidade de agentes responsáveis ​​pela aplicação da lei.


É crucial reconhecer a gravidade desta situação, uma vez que o aumento desenfreado do crime e da corrupção não só prejudica o Estado de direito, como também representa uma grave ameaça para o tecido democrático de Moçambique. O aparente envolvimento dos funcionários governamentais e a falta de responsabilização agravam ainda mais a questão, exigindo uma acção imediata para fazer face a estes desafios sistémicos.


Em conclusão, a natureza generalizada do crime e da impunidade em Moçambique exige uma atenção urgente e esforços concertados por parte das partes interessadas nacionais e internacionais. É imperativo responsabilizar os responsáveis ​​pela perpetuação destes crimes e reforçar os mecanismos de justiça e governação para garantir a protecção dos direitos dos cidadãos e a integridade do Estado.

 Esta questão transcende fronteiras e fala da importância universal de defender os princípios da democracia, transparência e prestação de contas. Serve como um sério lembrete da fragilidade das instituições democráticas e da vigilância constante necessária para as salvaguardar.



Gemini/Google _acessado no dia 21/10/2024

Para mais informações, você pode consultar:

* Portal do Ministério Público - Portugal: https://www.ministeriopublico.pt/faq/o-que-e-um-crime


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Será que vale a pena Protestar com Venâncio Mondlane?

 PROTESTAR É IMPORTANTE?

SERÁ QUE VALE A PENA?

QUAIS AS VANTAGENS DO PROTESTO? 


Imagem disponível na Internet. Autor successpictures


Este texto, surgem motivado pelo contexto politico pelo qual o mundo esta a passar, 2024 é o ano eleitoral,  isto é,  grande parte dos países do mundo democrático estão ou ja passaram pelo processo eleitoral,  do qual surgem vários protestos motivados pela insatisfação, descrédito ou mesmo pela fraude, e a principal forma de manifestar o seu descontentamento tem sido o PROTESTO. 


O que é protestar?

Protestar entende-se como sendo uma declaração energética que se faz dos próprios sentimentos ou opiniões.  Também pode se entender como sendo a demonstração de repulsa ou revolta contra alguma coisa. 

A seguir aprsentamos um exemplo que mostra que os protestos podem ser um recurso poderoso, mas tem o seu preço. 


Em 17 de Dezembro de 2020, Mohamed Bouazizi chegou ao seu limite, Bouazizi era um feirante tunisino, de 26 anos, estava frustrado por  não conseguir emprego melhor, devido a corrupção e excesso de burocracias. Passando a vender frutas, naquele dia, fiscais do governo confiscaram as fruta e de Bouazizi, tentou impedi-los. Segundo testemunhas,  ele foi espancado pela policia.

Humilhado e furioso, Bouazizi tentou falar com o governador local para reclamar, mas não conseguiu audiência.  Em frente ao prédio, ele teria gritado : "Como vocês esperam que eu sustente a minha familia?" Depois de se encharcar de um líquido inflamável   ele acendeu um fósforo e, em menos de três semanas, acabou morrendo por causa das queimaduras.

Este acto desesperado teve grande impacto na Tunísia e em outros países.  Muitas pessoas acham que isso foi o gatilho para uma revolta que acabou derrubando o governo tunisino e de protestos que logo se espalharam por outros paises árabes.  O parlamento europeu concedeu a Bouazizi e a outras quatro pessoas o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento de 2011, elegeu-o como personalidade de 2011.


Mas, o que está por trás da recente onda de protesto?  Existe uma solução


Muitos protesto são provocados pelos seguintes factores:

- Insatisfação com as condições sociais.

-Um pretexto ou gatilho. 


Insatisfação das condições sociais. 

Quando as pessoas acham que o governo e a economia local está satisfazendo as suas necessidades, há pouca vontade de protestar; elas simplesmente recorrem às instituições já existentes para resolver seus problemas, como os tribunais e outras autoridades.  Por outro lado, quando elas suspeitam de corrupção e injustiça a favor de uma minoria privilegiada, as condições estão favoráveis para o surgimento de um protesto ou distúrbios sociais. 


Um pretexto 


Muitas vezes um acontecimento específico provoca uma reacção nas pessoas, transformando seu conformismo numa sensação de que deve fazer alguma coisa.  O caso de Bouazizi desencadeou enormes manifestações na Tunísia.  Outro exemplo foiba greve de fome contra a corrupção feita pelo activista indiano Anna Hazare, que despertou protestos da parte dos seus apoiantes em 450 cidades na Índia. 


Os protestos dão resultados? 

Os defensores do protesto alegam que essa estratégia tem tido resultados e trás os seguintes benefícios. 

Alivio para os pobres,  por exemplo,  durante a crise económica da década 30, deixou milhões de pessoas desempregadad. Por não conseguirem pagar o aluguer, muitas famílias foram despejadas, provacando manifestações violentas em Chicago Illinois.  Por causa desta reacção,  as autoridades cancelaramos depejos e conseguiram emprego para alguns dos manifestantes  e cerca de 77 mil familias puderam voltar para suas casas. 


E como avaliar a situação em Moçambique,  será que vale a pena manifestar ou melhor protestar.

Muitas pessoas defendem que protestar contra sistemas repressivos é um dever moral. Importa ressaltar que os protestantes em muitos casos somente pode oferecer a sua pele e a oferece como último recurso por não encontrar outra alternativa de afirmar a verdade que defende.  

Nos casos em que o protesto atingem os seus objectivos, outros problemas acabam surgindo, pode dar se o caso de depor um governo e permitir a ascensão de um outro que tome medidas piores que o anterior. Veja por exemplo o que aconteceu na Líbia, Iraque, Congo etc. Os povos protestavam e houve uma  intervenção externa, derrubou os respectivos governos.  O que é certo é que de certa forma os povos desses países até hoje lutam por uma sociedade justa,livre e sustentável. 

Será que vale a pena Protestar? 




Bibliografia 

Dicionário Enciclopédico Alfa, 1990. Lisboa

Texto adaptado 

Pode ler o texto original nas publicações  da JW

Revista despertai,publicada em Julho de 2013