quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A obra de do escritor mocaambicano Mia Couto, e composta por 12 contos. E em seguida iremos apresentar o resumo destes contos 

A Fogueira

O conto a fogueira, retrata a historia de um casal de velhos, que devido ao estado avançado da sua idade e não gozando de boa saúde. O marido pretende matar a esposa, uma vez que não pretendia deixar a sua esposa sofrer no caso de ele morrer antes, já que não tinha mais ninguém que se encarregasse dos preparativos do seu enterro no caso de morte. Mas antes, ele prepara a sepultura para a sua esposa. O velho dedica-se tanto ao trabalho, ignorando o seu estado de saúde já débil, apesar dos apelos da esposa que, pedia-o para descansar, mas o velho não a dava ouvidos.
O velho trabalhava mesmo debaixo de mau tempo. Este facto, agravou ainda mais o seu estado de saúde, provocando-lhe febre. Só depois, é que o velho aceita descansar, mas antes, prometendo a velha que depois do descanso iria mata-la, uma vez que a sepultura já se encontrava pronta para receber as suas exéquias.
E durante o descanso do velho, a velha sonha com a cerimónia do seu velório, casa cheia de familiares. Mas durante o descanso eis que o velho morre, e a esposa só se apercebe da sua morte quando segura a sua mão e sente que esta, esta fria.


O último aviso do corvo falador.

O conto o último aviso falador retrata a historia de Zuzéé Paraza, que como por um efeito de magia e, em pleno público, vomita um corvo.
Este facto, influenciou com que as pessoas da comunidade, acreditassem que, Zuzéé era detentor de poderes mágicos.
Depois deste facto, Zuzéé passa a prestar consultas a comunidade, prevendo-lhes os destinos. A História de Zuzéé muda, no momento em que recebe no seu consultório a dona Cândida, uma mulata da região e esposa de Sulemane, um comerciante da região e, de origem indiana. Importa salientar que dona Cândida era viúva de Evaristo, negro e natural da região.
E Zuzéé, aproveita-se da preocupação da dona Cândida para conseguir ter novas roupas. E para tal, recomenda a dona Cândida a trazer uma mala de roupas, uma vez que os problemas que a afligiam eram causados pelo espírito do marido que passava frio no além.
Dona Cândida cumpre com as recomendações de Zuzéé, apesar do receio, uma vez que aquilo não devia ser do conhecimento de Sulemane.
Mas Zuzéé não resiste e veste as roupas entregues por Dona Cândida e exibe-se pela região, mesmo sabendo que estas, pertencem a Sulemane.
Mais tarde, Sulemane toma conhecimento que as suas roupas estavam com Zuzéé e, procura-o para ajustar as contas. O encontro resulta em agressão física e consequentemente na morte do pássaro.
E perante este facto, Zuzéé, aproveitando-se do nervosismo de Sulemane e pelo facto de o pássaro ter sido morto e faz profecias sobre o que aconteceria a Sulemane nos instantes subsequentes. Depois de fazer a profecia, eis que Sulemane começa a sentir-se mal, manifestando o tal e qual Zuzéé havia dito. Este facto serviu para reforçar a crença nos seus poderes, uma vez que depois aquele acto, Zuzéé decide abandonar a região e os membros da comunidade seguiram-lhe o exemplo, já que Zuzéé tinha previsto uma  praga.

O dia em que explodiu Mabata-bata.

O conto retrata a história de um jovem Azarias, pastor e órfão.
Azarias vivia sob cuidados do seu tio Raul e da sua avó Carolina, Azarias não estudava, a sua única tarefa era cuidar do gado do seu tio Raul. E o seu maior sonho era um dia poder ir a frequentar a escola.
Da manada sob a sua responsabilidade, Azarias nutria uma grande admiração pelo boi Mabata-bata, pois era o mais forte da manada, e tinha sido escolhido para servir como dote durante a cerimonia de casamento do tio Raul.
Mas certo dia, o boi Mabata-bata, acionou uma mina e morreu, o facto deixou Azarias muito preocupado e apreensivo, uma vez que o tio já o tinha prometido um forte castigo,  se algo de mal acontecesse aos bois. E devido a este facto Azarias pensa em fugir, como forma de não sofrer as sevícias prometidas pelo tio. Contudo, a sua demora desperta a preocupação da avó Carolina, que chama a atenção do seu filho Raúl.
E Raul decide ir a procura do sobrinho e do gado, apesar dos apelos da velha para não ir, uma vez que os soldados informaram que, a região encontrava-se minada. A velha e Raul encontram o Azarias e o gado e, ficam satisfeito com o facto. E prometem-lhe um premio, pediram-lhe que escolhesse qual seria o premio. E Azarias pediu para o deixarem ir a escola no próximo ano, pedido aparentemente aceite pelo tio Raul. Mas ao sair de encontro ao tio e a avó carolina, Azarias aciona uma mina e morre.


Os pássaros de Deus.

Este conto retrata a historia de Ernesto Timba, um pescador, que de forma estranha, um pássaro decide ficar sob os seus cuidados. Azarias aceita cuidar o pássaro, uma vez que ele acreditava que aquele pássaro tinha sido enviado por Deus.
Azarias cuida dos pássaros, desviando inclusive a comida que devia servir para alimentar a família. Esta situação levou com que o resto da comunidade o achasse louco. Ate que certo dia ao voltar da faina, Timba se apercebe que atearam fogo sobre a gaiola e os pássaros estavam mortos, Timba acreditava que quem fizesse mal aos pássaros seria amaldiçoado.
Mas, ele pede a Deus para não castigar a comunidade pelo facto e, que ele se entregava em nome da comunidade. E estranhamente, Timba é encontrado morta a margem do rio. E ninguém conseguiu retirar o cadáver deste a margem do rio, uma vez que era demasiado pesado, mesmo os homens mais fortes da aldeia.


De como vazou a vida de Ascolino do Perpétuo Socorro.

O conto centra-se na vida de Ascolino do Perpétuo Socorro, homem de origem goesa, vivia na Munhava e era casado com a dona Epifania e, tinha Vasco João Joãoquinho como seu empregado e motorista.
Ascolino era infeliz no seu casamento, uma vez que a sua esposa não o dava atenção e o carinho que ele desejava,ela era demasiadamente devota a Deus .Ascolino passava maior parte do seu tempo no bar do Meneses, onde sempre ia, na companhia do seu empregado João, mas, no bar ficavam em lugares diferentes. Ascolino ficava na parte de frente juntamente com outros brancos, enquanto João, ficava na parte traseira com outros pretos.
João passava maior parte do tempo, contando aos amigos sobre as peripécias que fazia parte da vida de Ascolino. É deste modo, que todos ficavam a saber da vida de Ascolino.

Afinal, Carlota Gentina não chegou de voar.
O conto retrata a história de um indivíduo que comete um homicídio, mata a sua esposa, ao tentar provar se realmente ela era uma feiticeira. Depois de consumado o acto, ele se entrega para ser julgado, contudo, ele fica indignado, uma vez que na opinião dele, ele deve ser julgado pela justiça tradicional, já que eles o julgariam tendo em conta a tradição. Partindo do principio que o seu crime é ou foi por justa causa


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